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Sebrae-AM recebe o primeiro encontro de sociobiodiversidade amazônica

“Mercados Bons, Limpos e Justos para Produtos da Sociobiodiversidade Amazônica” visa discutir o fomento das cadeias produtivas de produtos amazônicos
Por Thayssa Castro
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Fazer conexão e fomentar produtos da Amazônia de forma responsável e com qualidade. Assim, o evento “Primeiro Encontro dos Mercados Bons, Limpos e Justos para Produtos da Sociobiodiversidade Amazônica”, que faz parte do projeto Sociobiodiversidade Amazônica do Slow Food Brasil, ocorre de forma híbrida. Iniciado na manhã desta quinta-feira (6), também acontecerá amanhã, sexta-feira (7), das 8h às 18h, no SebraeLab, na sede do Sebrae Amazonas, em Manaus, e online através do canal do Slow Food Brasil no YouTube (https://www.youtube.com/@SlowFoodBrasil).

O objetivo do encontro de dois dias é discutir boas práticas de acesso a diferentes mercados potenciais para povos e comunidades tradicionais, além de aproximar empreendimentos comunitários das cadeias de valor do açaí, guaraná, pirarucu, castanha e cacau com potenciais parcerias comerciais.

Durante a mesa de abertura do evento, a diretora superintendente do Sebrae-AM, Ananda Carvalho, ressaltou a atuação da instituição junto aos produtores familiares rurais.

“O nosso papel é conseguir, através das nossas consultorias técnicas e capacitações, ampliar a oportunidade comercial para toda uma cadeia de valor que gera um mercado mais justo para tantas famílias, sobretudo no interior do nosso estado”, afirmou.

Com uma programação extensa, o Coordenador de Parcerias Institucionais da Associação Slow Food do Brasil, Pedro Xavier, explicou que as discussões sobre os produtos, os valores comerciais e o fomento de produtos amazônicos serão o tema central dos dois dias de evento.

“Vamos ter uma série de contribuições discutindo sobre o que seriam os mercados bons e justos, e amanhã a apresentação de algumas ações, alguns empreendimentos comunitários que estão sendo executados por comunidades e povos tradicionais, para conseguir apresentar realidades: o que são esses produtos? Quais são os desafios? Quais são os potenciais de interação com os mercados”, explicou Xavier.

A mesa de abertura contou com a presença do Sebrae Amazonas, Associação dos Agropecuários de Beruri (ASSOAB), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA-AM), do Slow Food Brasil e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). A programação da manhã teve dois painéis: Mercados Bons, Limpos e Justos para as Economias da Sociobiodiversidade e Formas de Reconhecimento e Valorização para Produtos e Mercados da Sociobiodiversidade. Pela tarde, terão três painéis: Contratos Justos e Repartição de Benefícios, Desafios para o Acesso a Mercados Bons, Limpos e Justos Amazônicos e o Lançamento do Livro: A Arca do Gosto na Amazônia.

No segundo dia de evento, serão apresentadas as cadeias de valor do pirarucu, açaí, guaraná e castanha, além de diálogos entre comunidades e empresas. Também acontecerá o lançamento da campanha: Alimentos Bons, Limpos e Justos na Amazônia.

Este evento é realizado no âmbito do projeto Sociobiodiversidade Amazônica, conduzido pelo Slow Food Brasil, que integra o projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor desenvolvido no âmbito da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), com apoio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha. Este projeto ocorre nos estados do Amazonas, Acre e Pará ao longo de 2022, 2023 e 2024.

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