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Sebrae/AM oferece alternativas de empreendedorismo para mulheres em situação de vulnerabilidade social em Novo Airão

Através do Programa Cidade Empreendedora, mulheres assistidas pelo CRAS do município fizeram uma série de capacitações e oficina de empreendedorismo feminino
Por ASN
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O Sebrae Amazonas tem desempenhado um papel significativo na promoção do empreendedorismo entre as mulheres em situação de vulnerabilidade social no município de Novo Airão. Por meio do Programa Cidade Empreendedora, em colaboração com a Prefeitura local, com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC), uma ação conjunta foi oferecida voltada para oferecer oportunidades, autonomia e empoderamento a essas mulheres.

O programa teve um impacto positivo na vida de cerca de 60 mulheres assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Inicialmente, foram oferecidos cursos ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), por meio do Cidade Empreendedora, abrangendo habilidades como manicure, pedicure, design de sobrancelhas, aplicação de cílios e penteados. Posteriormente, o Sebrae/AM conduziu oficinas de empreendedorismo feminino, proporcionando conhecimentos sobre marketing digital, comportamento empreendedor, compreensão do cliente e inteligência emocional.

Cerca de 60 mulheres assistidas pelo CRAS de Novo Airão foram atendidas pelo Cidade Empreendedora. Foto: Hudson Barros

Esse esforço conjunto visa oferecer não apenas habilidades profissionais, mas também ferramentas para que essas mulheres possam desenvolver seus próprios negócios e conquistar independência financeira. Para Soraia de Souza de Oliveira, 45, que faz bolos caseiros e pretende ter o próprio negócio, a oportunidade oferecida pelo Cidade Empreendedora possibilita alcançar sonhos maiores.

“Eu participo do grupo de mulheres pelo CRAS, então todas as oportunidades que chegam, a gente pega com unhas e dentes, para a gente aproveitar a oportunidade, é de suma importância essa parceria que estão proporcionando para nós, abrindo nossos horizontes”, contra Soraia.

Já para Cilda Magalhães Tavares, 55, outra beneficiária do programa, as capacitações e oficinas impulsionam não apenas seu pequeno negócio, mas também sua autoestima.

“Semana passada fiz um curso de manicure e já estou trabalhando, já tem gente me procurando, e esse curso, pra mim hoje, foi maravilhoso, aprendi muita coisa, só vai ajudar na minha autoestima e no meu negócio, que ainda é pequeno, mas creio que vai se tornar grande porque com o que aprendi aqui, foi maravilhoso”, relata Cilda.

O programa não apenas capacitou as mulheres em habilidades empreendedoras, mas também ajudou a promover a independência financeira e o empoderamento feminino, assim como explica a coordenadora do CRAS do município, Rosiara Rodrigues da Costa Silva, que ressalta que a iniciativa foi direcionada especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade, muitas das quais são beneficiárias do programa Bolsa Família.

O Cidade Empreendedora ajudou a promover a independência financeira e o empoderamento feminino. Foto: Hudson Barros.

“Um dos nossos principais objetivos é de fato oportunizar as mulheres que nós atendemos a ter uma alternativa de renda, onde a maioria delas são beneficiárias do programa Bolsa Família e, muitas vezes, elas são as únicas provedoras do lar, então a gente optou por usar isso como uma estratégia também de intervenção para que elas fossem capacitadas, tivessem uma habilidade para praticar e com isso gerar uma fonte de renda extra”, explica a coordenadora.

Fabiane França, gestora do Sebrae em Manacapuru, também complementa que o programa não apenas ofereceu habilidades empreendedoras, mas também proporcionou um apoio emocional necessário para essas mulheres.

“A importância é, de fato, levar oportunidade de geração de renda para elas, são mulheres, que hoje não têm possibilidade de trabalhar fora, de deixar seus filhos em casa, então são pessoas que fazem um acompanhamento psicológico junto ao CRAS, e essa foi uma oportunidade de gerar oportunidade de empreendedorismo que elas podem atuar nas suas próprias residências”, conta a gestora.

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