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Manaus pode se tornar a primeira cidade-floresta na Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO 

A candidatura da cidade é acompanhada pelo Sebrae-AM, que oferece suporte para as empresas que apoiam a conquista pelo selo.
Por ASN Amazonas
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Visando tornar Manaus em uma das cidades que utiliza a criatividade como uma alavanca estratégica para o desenvolvimento sustentável, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AM) realizou entre os dias 17 e 19, o 1º Workshop de Institucionalização e Governança, e o 2º Workshop de Mobilização e Coletivização. As atividades acompanham a candidatura da capital ao Selo de Cidade Criativa, designada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e foram baseadas em uma série de mentorias e consultorias voltadas para instituições que estão desenvolvendo ações que destaquem a gastronomia e os demais instrumentos culturais da capital.

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A gestora do projeto, Débora Sales, ressalta que o Sebrae Amazonas tem como papel fundamental oferecer suporte técnico e informações estratégicas para a competitividade da candidatura, estimulando, articulando e apoiando a transformação de Manaus para o conceito de Cidade Criativa.

“Esses workshops foram organizados para darmos a largada para a candidatura da cidade Manaus à rede de cidades criativas da UNESCO pela gastronomia. Afinal, várias pessoas, empresas e instituições que participaram das atividades estão com o mesmo propósito que é o desenvolvimento sustentável e criativo da cidade de Manaus”, disse Débora.

O “Selo de Cidade Criativa” é concedida aos municípios que demonstram um compromisso notável com a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento urbano sustentável. O selo foi criado em 2004 pela UNESCO, para promover a cooperação entre cidades que identificam a criatividade como um elemento crucial para o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental.

Com o intuito de conectar pessoas, empresas e instituições que tenham ações relacionadas a alimentação na cidade, o projeto aborda sobre Plano de Mobilização, Diagnóstico Setorial, Plano de Ações Estratégicas, Checklist e Formulário da candidatura.

Para o diretor-presidente da Rede de Inovação e Empreendedorismo da Amazônia (RAMI), e sócio-diretor da Amazonproject Consultoria, Jorge Edson Garcia, uma possível conquista do Selo traz inúmeros benefícios, desde o reconhecimento internacional até o fortalecimento da economia criativa local, e promove um ambiente urbano dinâmico e culturalmente rico.

“A cidade manauara possui uma atuante rede de parceiros públicos, privados e do terceiro setor empenhada em construir um projeto competitivo, que apresente ao Brasil e ao Mundo o potencial e a riqueza da sua gastronomia de baixo carbono e sustentável, constituída pelos conhecimentos ancestrais, os saberes dos povos da floresta e muita inovação socioambiental”, destacou Jorge.

Durante a imersão, várias instituições estiveram presentes nos workshops, são eles: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), Secretaria Municipal de Comunicação (SEMCOM), Rede de Inovação e Empreendedorismo da Amazônia (RAMI), Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (AMAZONASTUR), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (MANAUSCULT), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Acariquara, Cozinha Boca da Mata, Feira do mel, Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (CETUR) e Sítio PANC.

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