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Empreendedoras rurais se capacitam e fortalecem negócios no ‘Divas do Agro’

Evento promovido pelo Sebrae e Semacc reuniu mais de 200 mulheres com programação voltada ao trabalho no campo
Por Bruno Tadeu
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Mais de 200 empreendedoras de Manaus e outros cinco municípios tiveram acesso à capacitação, estandes, cases inspiradores e reflexões sobre o trabalho rural no ‘Divas do Agro’, realizado nesta sexta-feira, 22/7, na unidade do Sebrae Aleixo. Evento integrou mulheres que atuam no campo com objetivo de oportunizar negócios e fortalecer meios de emprego e renda no setor.

Promovida pelo Sebrae Amazonas em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), a programação contou com 14 palestras voltadas a potencialização do empreendedorismo rural, casos bem-sucedidos de trabalhos na agricultura, além de desafios e oportunidades.

A primeira edição do ‘Divas do Agro’ foi celebrada como uma aproximação forte entre as mulheres do campo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Foi o que destacou o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, Muni Loureço. “Cada vez mais esse evento vai possibilitar que as mulheres possam ter acesso a informações importantes. Isso vai melhorar os resultados dos seus negócios no campo”, destacou.

Presidente do CDE Sebrae, Muni Lourenço, discursa na abertura do evento
Presidente do CDE Sebrae Amazonas, Muni Lourenço, discursa na abertura do evento

Titular da Semacc, o secretário municipal Wanderson Costa considerou o evento como a realização de um sonho. “Estamos fazendo história no Amazonas, pois estamos dando às mulheres do agronegócio a importância que elas merecem. Não vai ficar somente nesse evento. Essa é determinação do prefeito David Almeida”, revelou.

Cases

O escoamento sustentável da produção rural é uma das questões primárias da agricultura familiar amazonense, que vive o desafio de transformar o trabalho de subsistência também em fonte de renda. Quem pode celebrar o sucesso nesse fluxo é a agricultora Neiliane Paez, 34, que atua em Iranduba. Ela apresentou a palestra sobre a Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA).

No sistema, um grupo de consumidores se reúne e financia a produção de vegetais. Em troca, ele recebe uma cota de alimentos orgânicos toda semana, pagando mensalmente. “Em 2018, a gente conheceu o movimento CSA, que foi a chave para nossa família. É um meio seguro para o agricultor saber que o produto que ele cultivou vai ter destino correto”, comentou Neiliane.

Em Presidente Figueiredo, a assistente social e presidente da Associação Intercomunitária Grupo Esperança Orgânica, Nazide Bentes, 53, estimula a produção de agroecológicos e orgânicos, orientando os trabalhadores sobre os perigos de determinados agrotóxicos. Ela ministrou a palestra “transformação social através da agroecologia”.

“Nosso projeto é de 2009, mas virou associação juridicamente em 2018, devido a exigência do mercado. Temos, hoje, dez comunidades em Presidente Figueiredo plantando guaraná agroecológico com venda garantida para a Recofarma. E temos uma feira de orgânico que funciona na comunidade Jardim Floresta, no quilômetro 126 da BR-174”, informou.

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